terça-feira, 21 de agosto de 2007

Olá, caros amigos infantes!
Calma. Não sou terrorista, sou jornalista, embora certas pessoas não diferenciem uma coisa da outra.
Só quero agradecer pela contribuição da classe média para com os meus estudos em jornalismo sindical. A todos vocês companheiros que desmoralizam o movimento – desejo meus votos sinceros de indignação diante de vossa estupidez. E não desmereço suas correntes, apenas, desprezo. Porque política é assim mesmo, existem os crentes, os descrentes e os alienados da classe média, que foram expurgados dos meios de produção, mas que não atingiram ainda o status de manda-chuva do capital, ou seja, ficam assim, entre uma coisa e outra qualquer, achando que é mais qualquer, do que coisa, entende?
Enfim, só passei aqui para informá-los que, com certo receio, irei para a praça da Sé, em São Paulo, tomar minha primeira paulada na consciência. Seja da polícia, seja do Serra, aqui vou eu. Não se preocupem, que não sou otária pra ficar na frente da tropa de choque. Com o espírito jornalístico vou me pôr de longe, observando...mas na primeira oportunidade direi....ABAIXO A REPRESSÃO!! ABAIXO A REPRESSÃO!! – que é o sonho de vivificar um país e uma geração que não se vê mais por aqui. Ah, desculpem, tem vocês do CANSEI... mas que classes você representam mesmo?
Arf, que preguiça!
Pra você mamãe, minha eterna Maria Bonita.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Supressão
Meus pés saem do chão
Com força vasta e tamanha
Como se outrora reconhecesse tal estado
E me perco
E me vago
Com a sensação finita de que tudo é etéreo

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

E o corpo fala...

EXPRESSÃO NA COMUNICAÇÃO

Matéria complicada, não pelo conteúdo, talvez pela forma.
Desbravar certas barreiras que nós mesmos nem conhecíamos foi enlouquecedor. Tinha barreira visível, invisível, comestível (essa é mentira), e tantas outras complicações que interferem na comunicação humana.
Primeira dificuldade: vou usar isso pra quê, afinal?
Segunda dificuldade: jura mesmo que para ser um bom jornalista eu preciso mesmo fazer isso?
Eu acredito que é muito importante enfrentar a timidez e a insegurança, bravamente, coisa que só o teatro proporciona. E que é de suma importância conhecer os limites do corpo e certas maneiras gozadas como piscamos os olhos assim assim...tic...tic...unhg.
A aula foi importante também para me situar, como estudante de jornalismo, em uma área em que um “come o outro”. Infelizmente não como eu e você gostaríamos...
Divisão política. Panelagem. Compreende?
Graças ao Paulo Afonso, que expurgou os demônios “*bigbrothianos” que existiam dentro de cada um na sala, houve o primeiro racha partidário: os nerds contra as estrelas, estas contra os desengonçados, que por sua vez, contra os engraçados, e ainda estes, contra os desgraçados...enfim...enfim...tic..tic...unhg.
E teve ainda um Oscar, que veio pra ficar. E protesto: - eu deveria ser dona daquele troféu e não ela...não ela!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (este pensamento ficou em muitos corações, eu sei).

*bigbrothianos: derivada da palavra bigbrother. É quando um indivíduo se comporta de uma maneira sociável, em um dado momento – geralmente nos primeiros momentos - e depois, misteriosamente, revela um comportamento idiossincrático.

Antropologia Cultural - A título de curiosidade.

Bem...para felicidade de muitos...tristeza de outros...fiquei sabendo que a Doutora em Antropologia da PUC foi demitida da universidade, após longos anos de serviços prestados. Assim como tantos outros professores na mesma situação. Motivo aparente: quem sabe?...tenho hipóteses, mas hipóteses são hipóteses e não embasam notícias consistentes, certo?
Para quem sentirá saudades do Tuiavííííííí, a notícia boa, é que a Elisete tem livro no forno, prestes a ser lançado. Assunto? Preguiça baiana, é claro - onde ela tratará das origens do mito preconceituoso de que o baiano é preguiçoso. A tese dela, lembra? Pois é. Quando souber da data, dou um toque.