sexta-feira, 4 de maio de 2007

foto: bart (www.olhares.com)
Tenho pensado muito no social, na sociedade, no organismo social. Só estou identificando se isso é fruto dos textos que tenho lido de antropologia, ou efeitos do movimento sindical.
Apesar de andar “mal das pernas” em antropologia...cambaleando...cambaleando...
posso afirmar que o assunto tem chamado muito minha atenção. È como um sussurro ao pé do ouvido, que diz: vai Camila, vai...
Mas para onde?
Talvez a religião explicasse como “um chamado divino”. Embora afirme não ter vocação alguma para a santidade...muito...muito longe disso.
O fato é que a sociedade como está me incomoda bastante.
Mas isso é antes uma representação, um desejo. Para além da simbologia existe toda uma ação da qual eu desconheço.

Um comentário:

Eric Kachinski disse...

Para piorar um pouco mais seu desnorte!

S.O.S.
Raul Seixas

Hoje é domingo missa e praia céu de anil
Tem sangue no jornal, bandeiras na avenida zil
Lá por detrás da triste linda zona sul

Vai tudo muito bem, formigas que trafegam sem porque
E das janelas desses quartos de pensão
Eu como vetor, tranquilo tento uma transmutação

Ô, ô, ô seu moço do disco voador
Me leve com você, prá onde você for
Ô, ô, ô seu moço mais não me deixe aqui
Enquanto eu sei que tem tanta estrela por aí.

Andei rezando para tótens e Jesus
Jamais olhei pro céu, meu disco voador além
Já fui macaco em domingos glaciais,
Atlantas colossais, que eu não soube como utilizar

E nas mensagens que nos chegam sem parar
Ninguém, ninguém pode notar estão muito ocupados prá pensar.

Ô, ô, ô seu moço do disco voador
Me leve com você, prá onde você for
Ô, ô, ô seu moço mais não me deixe aqui
Enquanto eu sei que vem tanta estrela por aí.

Ficou mais desorientada?
De tempo ao tempo!